Na noite desta quinta-feira (23), a sessão da Câmara de Vereadores de Mamanguape foi palco de um protesto pacífico da população local. Indignados com a decisão da prefeita Eunice Pessoa de interromper as obras de asfaltamento realizadas pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), dezenas de moradores se reuniram para exigir a retomada dos trabalhos.
Os manifestantes, portando cartazes, clamavam pela continuidade das obras, consideradas essenciais para a melhoria da infraestrutura e da qualidade de vida na cidade. Durante a manifestação, diversas pessoas expressaram suas preocupações e frustrações com a paralisação das obras.
No entanto, em um ato de repressão, o presidente da Casa Legislativa, Raniery Veríssimo declarou aos presentes que a manifestação e livre, porem passiva de repreensão por parte de leis municipais e federais seguidas pela casa legislativa.
Além desta intimidação, Raniery ainda solicitou a presença da guarda municipal e também da policia militar, ação essa que gerou tensão e impediu que os manifestantes exercessem seu direito constitucional de reivindicar e protestar.
A atitude de Ranieri Veríssimo foi criticada pelo vereador Barra, que considerou a atitude do presidente desnecessária e autoritária.
Outro que também saiu em defesa da população, foi o vereador Luciano Castor, que afirmou já ter solicitado em seus requerimentos os asfaltos, porem sempre retirado de pauta, o vereador também afirma que a proibição da obra pela prefeita Eunice Pessoa vem de "Picuinhas Politicas" Já que a obra veio através do Deputado Estadual Eduardo Brito.
"Estamos aqui de forma pacífica, apenas exercendo nosso direito de reivindicar. Trazer a polícia para nos intimidar é um desrespeito aos cidadãos de Mamanguape"
"Entendemos a importância dessas obras para a população e vamos trabalhar para que a prefeita reconsidere sua decisão. O bem-estar da comunidade deve ser a nossa prioridade" , declarou o moto taxista Arnaldo Gomes, que participou do protesto.
A justificativa da prefeita Eunice Pessoa para a paralisação das obras foi atribuída a questões de planejamento urbano.
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